Do Alto do Sião

7 de fevereiro de 2014
                                                        (dedicado à terra mais linda de Portugal)

                                                                                                         Imagem de Óscar Carvalho

Vem lá dos tempos
Onde o tempo passa
E tudo fica,
Calma e serena
Repousa santa
Por fim encanta
Tirando do sério.

Das encostas, os machos
Querendo retratos
Banhando d’oiro
A longa vida
D’eterna espera,
Que espera e desespera.

Rio nascente
De mágoas passadas
Onde a gente
Ainda sente
E permanece
Sossegada.


Gloriosos foram anos
Que nada
E tanto foram.


É como roupa de Domingo
No mofo da velha mala
Assim se encontra,
Adormecida
Por enquanto,
Esquecida
A um canto, sua bengala.

Em suma:
És vinho tinto
És água ardente
És lusco-fusco
És sol nascente

És tudo, tudo
És tudo ou nada
És lagoa azul
De água parada

Imagem que fica
Em teu coração
Cai sempre o sol
Para lá do Marão.

Em noite gelada
A lareira acesa
Nesta bela terra
Que é nossa princesa.




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